
Bom, primeiramente gostaria de pedir desculpas ao Luís por ter enrolado quase 10 meses pra postar neste humilde blog. Mas, como diz o clichê, nunca é tarde.
Hoje falarei sobre um filme que acho extremamente sutil e de um cunho filosófico imensurável. "Herói", longa chinês dirigido por Zhang Yimou, narra a história de um jovem guerreiro que se vê cara a cara com o rei de uma das províncias da China ancestral.
No encontro, o guerreiro Sem Nome conta detalhadamente ao monarca como eliminou os três assassinos que atentavam contra a paz deste. Sem contar com a astúcia de vossa nobreza (quase como diria o Chapolin), Sem Nome é supreendido quando o rei fala que assassino nenhum foi eliminado, e que na verdade os quatro guerreiros estão unidos no intuito de anaquilá-lo.
A partir daí, a história segue em meio a confissões, suposições feitas pelo rei e muitos flashbacks ilustrando a conspiração dos assassinos. E por falar em flashbacks, algo que definitivamente chama atenção ao longo da película é que o cenário e o figurino vigentes em cada época é delineado por uma cor que representa o estado de espírito dos personagens e os valores humanos abordados (como a moral, a dignidade, o respeito...), incitando o espectador a compartilhar de toda atmosfera que a obra emana.
Sem mais delongas, "Herói" distingue-se dos demais filmes asiáticos (especialmente os de artes marciais) por desvencilhar essa imagem de filme repletos somente de lutas, socos e afins. Muito pelo contrário, nota-se uma sutileza e leveza imensas nas cenas de batalhas, chamando a atenção para os valores morais e estéticos que a obra dispõe e nos levando a uma reflexão acerca dos mesmos.
(=
Hoje falarei sobre um filme que acho extremamente sutil e de um cunho filosófico imensurável. "Herói", longa chinês dirigido por Zhang Yimou, narra a história de um jovem guerreiro que se vê cara a cara com o rei de uma das províncias da China ancestral.
No encontro, o guerreiro Sem Nome conta detalhadamente ao monarca como eliminou os três assassinos que atentavam contra a paz deste. Sem contar com a astúcia de vossa nobreza (quase como diria o Chapolin), Sem Nome é supreendido quando o rei fala que assassino nenhum foi eliminado, e que na verdade os quatro guerreiros estão unidos no intuito de anaquilá-lo.
A partir daí, a história segue em meio a confissões, suposições feitas pelo rei e muitos flashbacks ilustrando a conspiração dos assassinos. E por falar em flashbacks, algo que definitivamente chama atenção ao longo da película é que o cenário e o figurino vigentes em cada época é delineado por uma cor que representa o estado de espírito dos personagens e os valores humanos abordados (como a moral, a dignidade, o respeito...), incitando o espectador a compartilhar de toda atmosfera que a obra emana.
Sem mais delongas, "Herói" distingue-se dos demais filmes asiáticos (especialmente os de artes marciais) por desvencilhar essa imagem de filme repletos somente de lutas, socos e afins. Muito pelo contrário, nota-se uma sutileza e leveza imensas nas cenas de batalhas, chamando a atenção para os valores morais e estéticos que a obra dispõe e nos levando a uma reflexão acerca dos mesmos.
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