quinta-feira, novembro 08, 2007

Herói (2002)




Bom, primeiramente gostaria de pedir desculpas ao Luís por ter enrolado quase 10 meses pra postar neste humilde blog. Mas, como diz o clichê, nunca é tarde.
Hoje falarei sobre um filme que acho extremamente sutil e de um cunho filosófico imensurável. "Herói", longa chinês dirigido por Zhang Yimou, narra a história de um jovem guerreiro que se vê cara a cara com o rei de uma das províncias da China ancestral.
No encontro, o guerreiro Sem Nome conta detalhadamente ao monarca como eliminou os três assassinos que atentavam contra a paz deste. Sem contar com a astúcia de vossa nobreza (quase como diria o Chapolin), Sem Nome é supreendido quando o rei fala que assassino nenhum foi eliminado, e que na verdade os quatro guerreiros estão unidos no intuito de anaquilá-lo.
A partir daí, a história segue em meio a confissões, suposições feitas pelo rei e muitos flashbacks ilustrando a conspiração dos assassinos. E por falar em flashbacks, algo que definitivamente chama atenção ao longo da película é que o cenário e o figurino vigentes em cada época é delineado por uma cor que representa o estado de espírito dos personagens e os valores humanos abordados (como a moral, a dignidade, o respeito...), incitando o espectador a compartilhar de toda atmosfera que a obra emana.
Sem mais delongas, "Herói" distingue-se dos demais filmes asiáticos (especialmente os de artes marciais) por desvencilhar essa imagem de filme repletos somente de lutas, socos e afins. Muito pelo contrário, nota-se uma sutileza e leveza imensas nas cenas de batalhas, chamando a atenção para os valores morais e estéticos que a obra dispõe e nos levando a uma reflexão acerca dos mesmos.
(=

segunda-feira, setembro 17, 2007

Expresso da Meia-Noite (1978)

Olá a todos, prazer, sou Rafael Sartori e este é meu primeiro post aqui no ultracinema :-). Bom, já estava na hora né, fazem uns 3 meses que prometi pro entomoio que iria fazer colaborar aqui e naaada até agora, eu já estava com vergonha.

Bem, vou recomendar um filme que vi há umas 3 semanas, em uma segunda à tarde, logo após o almoço: Midnight Express (1978) de Alan Parker. O que mais me chamou atenção para eu assistir esse filme não foi a nota do IMDB - 7,5 , nada mal a propósito.


O que me atraiu foi o diretor - meio gay essa frase hehehe- Alan Parker, o inglês que dirigiu Pink Floyd The Wall - o filme. Então o que eu esperava do filme era drama pesado e o sofrimento humano muito bem retratado. E o filme não me decepcionou, teve isso e muito mais.

Só um parentêses, não pensem que eu GOSTO de ver outras pessoas sofrendo. Eu PRECISO ver pra me lembrar de que eu não posso reclamar de nada. Aliássss, Midnight Express é baseado num livro de mesmo nome e BIOGRÁFICO, ou seja, aquilo aconteceu de verdade :/

Bom, não vou contar a história, mas sabem aquela cena que já vale pelo filme todo. Então, aqui existem pelo menos 3 dessas cenas. Uma está retratada na foto abaixo.


Abração a todos, logo logo volto aqui com mais algum filme mais velho que eu e tão interessante quanto eu ehehhe - sou modesto...

Tchau

sábado, abril 21, 2007

A Ciência do Sono(2006)



Quando: 2006

De: Michel Gondry

Com: Gael García Bernal,dentre outros

Para: Quem gosta de história que viaja muito

A história desse filme é meio intrigante,ou instigante,ou afligitante(coisa ou pessoa que aflige!)por causa do personagem principal, Stephane, representado por Gael.Ele tem problemas mentais,ou uma super imaginação(o que não deixa de ser um problema também) que fazem ele confundir a realidade com o que ele inventa na cabeça dele;tudo bem que isso já é um pouco clichê em filmes,mas e daí,eu gostei desse especificamente! Ele é tão perturbado que ele tem “programa de televisão” que ele mesmo apresenta(para ele mesmo,provavelmente!) chamado “Stephane TV” que ele fala tudo que acontece na vida dele,exceto que de uma maneira que ele queria que acontecesse.Então,ele chegou na França,arranjou um emprego e conheceu ao acaso uma garota chamada Stephanie que era sua vizinha no fim das contas.Então todo dia ele sonhava forte com tudo que tinha vivido no dia, trabalho,vizinha,mãe,pai,etc.As situações que ele vive e/ou sonha são até bem ridículas,eu consegui ri alto numas partes.Essas partes que ele sonha são muito legais,porque ele imagina umas loucuras, mais ou menos verossímeis(exceto quando passa como é cidade no sonho dele(é toda de pano e costurada,os prédios,tudo,é tão bonitinho,acho que deu muito trabalho fazer tudo aquilo)e ainda mais quando a Stephanie começa a entrar nos sonhos dele;na verdade nessa parte,que é o resto do filme inteiro,é um tanto agoniante, porque ele passa tempos nos sonhos dele pensando se ela gosta dele,o que ele pode fazer para ela gostar dele, interpretando erroneamente o que ela fazia ou dizia para ele, e isso foi afetando tanto ele que ele sonhava as situações e na verdade ele chegava a cometer os atos que ele tinha sonhado,ou que pensava ter sonhado;dá vontade de xingar ele de burro,de matar,ou de dizer 'ow meu deus coitado',eu pensei até que ele fosse morrer sem descobrir se a mina tava afim dele ou não(mas isso quase acontece).Mas apesar de ele ser um tanto doente mental,a garota tem uma paciência incrível com ele,porque ela gosta dele mesmo(mesmo ele duvidando)e no final eles vivem feliz para sempre amén.Não é bem assim,mas o final é feliz,a Stephanie também tem uma imaginação fértil,menos que a dele,mas eram um casal.Em suma,é engraçado,agoniante,feliz e sem putaria(é francês o filme,isso é raro)!Assistam.O Michel Gondry foi o que fez "Brilho eterno de uma mente sem lembranças",que é meio no-sense também,e muito bom também.Vale a pena.E moral da história: pessoas que tem imaginação fértil vivem uma vida muito emocionante!(y)

sexta-feira, abril 06, 2007

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Primer (2004)

imdb.com


Um filme de ficção científica que solicita um raciocínio complexo. Para compreendê-lo bem é preciso concentração. Foi produzido com somente U$7000,00 e filmado em três cidades do Texas, EUA: Addison, Dallas e Richardson. Dos 80 minutos filmados apenas 2 minutos foram cortados do produto final.
Ganhou o "Grand Jury Prize" do "Sundance Film Festival" (derrotando o 'Garden State').